Em entrevista ao jornal holandês RTL, o executivo respondeu a perguntas sobre vários assuntos. Mas o posicionamento sobre a “moda” do metaverso foi um dos pontos fortes da conversa. Não que Cook seja contra o conceito. Ele simplesmente vê a ideia como algo difícil de se concretizar. Começa pela percepção de que, de modo geral, as pessoas não sabem exatamente o que é metaverso, argumenta Cook: Na ausência de definições mais claras, provavelmente, a maioria das pessoas parte para a explicação simplista de que o metaverso é meramente um ambiente virtual com personagens que representam indivíduos reais. Talvez essa não seja a definição perfeita, mas errada ela não está. O que levanta questionamentos mais profundos é se as pessoas realmente gostariam de passar parte do seu tempo em um ambiente do tipo. Nesse sentido, ao comentar sobre realidade virtual (VR), Tim Cook deu uma resposta que também serve para o metaverso (afinal, ambos os conceitos estão intimamente ligados):
Mark Zuckerberg pensa diferente
Muito diferente. Enquanto a Apple prioriza a integração entre seus vários produtos e serviços para criar um ecossistema forte, Mark Zuckerberg defende uma abordagem mais aberta (envolvendo várias organizações). Como aponta o The Verge, no início do ano, o CEO da Meta declarou que o empenho da companhia em desenvolver o metaverso a coloca em uma “competição filosófica” contra a Apple: A declaração de Zuckerberg é interessante. Mesmo que não tenha sido a intenção, ela insinua que, se a Apple quisesse apostar na ideia do metaverso, provavelmente iria criar algo próprio, dentro de seu ecossistema. Mas Tim Cook deixou claro que a companhia não tem planos para isso e que vê a ideia como pouco ou nada promissora. Por outro lado, talvez a Apple esteja olhando com bastante atenção para o mercado de realidade virtual / realidade aumentada. Há cada vez mais rumores de que a empresa lançará um dispositivo do tipo em 2023. Com informações: 9to5Mac.