Conheça o passado, o presente e o futuro do programa espacial chinêsChina quer lançar seu 1º telescópio espacial até 2024
O LEIA conta com 36 placas que, juntas, refletem, raios X em direção a um centro comum, onde são coletados por quatro sensores. A técnica é inspirada nos olhos das lagostas e proporciona um amplo campo de visão. Segundo pesquisadores do país, estas são as primeiras imagens de objetos observados em raios X em amplo campo de visão, por um telescópio de imageamento de foco. “Os resultados oferecem uma base sólida para o desenvolvimento das presentes e propostas missões de raios X com campo amplo, com sistemas de ópticos de ‘olhos de lagosta’ com microporos”, escreveram. Para os autores, o amplo ângulo de visão do telescópio somado aos seus recursos de captura de imagens oferecem maior sensibilidade para o monitoramento do céu e maior resolução para os chamados raios X “moles”. O nome descreve as variações dos comprimentos de onda dos raios X: aqueles com menor comprimento de onda têm maior facilidade para pentrar nos corpos e são os chamados “raios X duros”. Já os moles têm comprimento de onda maior, e não penetram tão profundamente em materiais. Enquanto mostra resultados promissores, o LEIA é uma versão experimental do módulo que será lançado no ano que vem a bordo da sonda Einstein, também da China. Ela terá o telescópio Wide-field X-ray Telescope (WXT), formado por 12 módulos LEIA que, juntos, vão render um campo de visão com 3.600 graus quadrados. O futuro instrumento será usado para observar eventos energéticos, como supernovas. O artigo com os resultados do estudo será publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, e pode ser acessado no repositório online arXiv, sem revisão de pares. Fonte: arXiv; Via: Space.com