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O Tecnoblog resumiu abaixo tudo o que consta na ordem do STF para bloquear o Telegram no país. Boa parte da decisão se refere ao comunicador bolsonarista Allan dos Santos, que recorreu ao mensageiro após restrições em redes sociais, e assim acumulou milhões de seguidores. O conteúdo era distribuído principalmente pelos canais “Allan dos Santos”, “TV Terça Livre” e “Artigo 220”. Eles foram bloqueados no Brasil após ordem de Moraes, porém o ministro afirma que isso não cumpre integralmente o que ele exigiu. Essas são as demandas: Sobre este último ponto, a exigência é a seguinte: Se o Telegram não cumprir estas exigências do STF, a multa diária será de R$ 500 mil; antes, eram R$ 100 mil. Até quem usar VPN para acessar o aplicativo pode ser punido.
Moraes quer que Telegram revele CPF de usuário
Vários pontos da ordem de Moraes geram, no mínimo, estranheza. Por exemplo, ele quer as informações dos usuários que criaram os canais ligados a Allan, incluindo nome, e-mail e CPF – mas o Telegram não solicita esse último dado. Quem sabe a empresa pudesse pegar isso do megavazamento de CPFs, mas aí seria outra conduta ilegal. Além disso, o ministro exige que o Telegram suspenda o repasse de valores vindos de anúncios, de apoiadores e da monetização de lives – só que o mensageiro não tem esses recursos. Na verdade, todos eles constam no YouTube: a plataforma do Google remunera por anúncios exibidos nos vídeos do canal, e permite receber dinheiro através do Super Chat e Super Stickers. Em outubro, o YouTube suspendeu o canal Terça Livre TV, ligado a Allan dos Santos. Twitter, Facebook e Instagram já haviam suspendido o bolsonarista após ordens judiciais vindas do STF. Atualizado às 18h13