Huawei vai à Justiça e diz que proibição dos EUA é inconstitucionalComo alterar aplicativos padrão no Android
Foi solicitado o registro de cinco marcas na Europa: Huawei Ark OS, Huawei Ark, Ark, Ark OS e Huawei Ark Compiler. Os pedidos foram feitos em 24 de maio no EUIPO (Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia). Veículos da mídia chinesa dizem que a Huawei vem testando um sistema chamado HongMeng OS, com planos de usá-lo gradualmente como um substituto do Android. O nome pode causar estranheza — ele faz referência à literatura taoísta — então “Ark OS” seria mais adequado fora da China. Segundo a China Business Network, aplicativos do Android poderiam rodar no sistema da Huawei e, se forem recompilados para rodarem de forma nativa, terão desempenho até 60% maior. Talvez o “Ark Compiler” sirva para isso.
Richard Yu, chefe da divisão de eletrônicos de consumo, diz à CNBC que o sistema operacional da Huawei incluirá a AppGallery, alternativa à Play Store pré-instalada em seus celulares fora da China desde o ano passado. O executivo enfatiza, no entanto, que o sistema só será lançado caso a empresa continue sendo impedida de usar produtos do Google (ou da Microsoft).
Huawei Ark OS deve chegar no fim de 2019 ou em 2020
Não espere ver o Ark OS tão cedo. Segundo Yu, o sistema operacional deve ficar pronto no quarto trimestre de 2019 para lançamento na China; a versão global sairia apenas no primeiro ou no segundo trimestre de 2020. Um executivo da Huawei para o Oriente Médio disse ao TechRadar que o sistema operacional já estaria pronto para lançamento em junho. A empresa rapidamente desmentiu isso, reiterando que ele pode estar pronto no final de 2019 para a China, e internacionalmente em 2020. Criar um sistema operacional leva bastante tempo. O Android começou a ser desenvolvido em 2003 e só chegou aos celulares cinco anos depois, em 2008. O iOS teve seu início por volta de 2005, como uma versão adaptada do Mac OS X para telas menores; o sistema para Macs já existia desde 2001. Com informações: Android Headlines, CNBC.