Bitcoin: Irã faz apreensão recorde de 7 mil máquinas de mineraçãoO que é a mineração de criptomoedas? [Investimentos]

A Bloomberg noticiou nesta última quinta-feira (23) que um escritório de advocacia da Cidade do Cabo foi contratado por investidores em meados de abril, quando o bitcoin atingiu seu recorde de preço de quase US$ 65 mil, para investigar a exchange de criptomoedas Africrypt. Na época, Ameer Cajee, o irmão mais velho entre os dois fundadores da corretora, informou aos clientes que a empresa foi vítima de um hack. Ele então pediu para que os usuários não relatassem o incidente a advogados e autoridades, pois isso supostamente retardaria o processo de recuperação dos fundos perdidos. Os investidores não foram informados sobre o valor que teria sido comprometido no ataque.

Investidores iniciam investigação própria

Alguns dos usuários da plataforma acharam a declaração muito suspeita e rapidamente levaram a questão a advogados do escritório Hanekom Attorneys. Os profissionais começaram uma investigação própria e relataram o incidente ao Hawks, uma unidade de elite da polícia nacional da África do Sul. Eles também emitiram comunicados para exchanges de criptomoedas do mundo todo, alertando sobre possíveis tentativas de conversão de grandes quantidades de bitcoin. “Ficamos imediatamente desconfiados, pois o anúncio implorava aos investidores que não tomassem medidas legais”, disseram os advogados da Hanekom à Bloomberg. “Os funcionários da Africrypt perderam o acesso às plataformas back-end sete dias antes do alegado hack.” A investigação tentou localizar os irmãos, mas não obteve sucesso. Estima-se também que cerca de 69 mil BTC tenham desaparecido com os fundadores da corretora.

Fundadores da corretora desaparecem

Até o momento, os investigadores descobriram que os fundos retirados da Africrypt foram transferidos das contas sul-africanas da exchange e de carteiras de clientes. As criptomoedas então passaram por processos de ocultação e por grandes pools de bitcoin, o que as torna quase indetectáveis no blockchain. Além disso, as ligações telefônicas para o celular de Cajee são imediatamente direcionadas para a caixa-postal. Ao tentar contatar seu irmão, Raees, o mesmo acontece. O site da empresa também está fora do ar. O caso chegou até a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro da África do Sul, que também está investigando a Africrypt. Porém, o órgão está atualmente proibido de inciar uma investigação formal porque os ativos digitais não são legalmente considerados produtos financeiros no país. Com informações: Bloomberg

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